sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Nova tecnologia permite “dar vida” a fotografias

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Investigadores da Universidade de Tel Aviv, em Israel, e especialistas do Facebook descobriram como “dar vida” a fotografias estáticas, graças a uma nova tecnologia.

Hadar Averbuch-Elor e Daniel Cohen-Or, ambos investigadores na Universidade de Tel Aviv, e Johannes Kopf e Michael F. Cohen, da equipa de animação computorizada do Facebook, criaram uma nova tecnologia que permite “animar” fotografias, atribuindo-lhes expressões faciais.

Basicamente, as fotografias são “animadas” com diferentes expressões filmadas e captadas por um programa de computador. As imagens estáticas são mapeadas até ao mais ínfimo detalhe para recolher dados de expressão, rugas e cor. Depois, esses dados são correlacionados com emoções distintas.

“Estamos a transferir cada pequeno detalhe de movimento para o rosto ‘alvo’.Também copiamos vincos e rugas, normalmente associados a essas expressões”, explica na BBC a investigadora Harar Averbruch-Elor.

E as animações não se limitam às fotografias modernas. Podem usar-se em retratos antigos e até em pinturas. E também funcionam com emojis.

“Em contraste com trabalhos anteriores que requerem a entrada do rosto alvo para um vídeo, para reencenar uma performance facial, esta nossa técnica usa apenas umaimagem alvo única“, explicam os investigadores numa nota divulgada no site da Escola de Ciências Computorizadas da Universidade de Tel Aviv.

“A partir de uma imagem única, método gera automaticamente vídeos foto-realistasque expressam várias emoções”, acrescentam, explicando que recorrem a “um vídeo de condução (de um assunto diferente)” e que desenvolvem “formas de transferir a expressividade desse assunto para o retrato alvo no vídeo de condução”.



“A nossa técnica dá origem a perfis reactivos, onde as pessoas em imagens estáticas podem interagir automaticamente com os seus espectadores”, concluem os investigadores israelitas.

Harar Averbruch-Elor nota na BBC que a tecnologia pode vir a ser usada em várias áreas, nomeadamente na “animação em realidade virtual”. “Não vai curar o cancro. Mas há várias coisas divertidas que podemos criar com ela”, conclui a investigadora.

A participação de dois especialistas do Facebook no processo de desenvolvimento da tecnologia faz antever que, em breve, as redes sociais poderão ser inundadas com fotos “reactivas”.


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