sexta-feira, 22 de setembro de 2017

ARQUIVO: O incidente OVNI sobre Montejunto


2 de novembro de 1982

A 2 de Novembro de 1982 o incidente sobre Montejunto com dois pilotos da FAP da Base Aérea Nº 2 da OTA com aviões Chipmunk. 

Os documentos resultantes do relatório mantêm-se secretos apesar de terem sido enviadas cópias a um grupo especial de investigação da NATO.

Na imagem da esquerda, um dos pilotos intervenientes na observação do objecto 
(à direita) objecto avistado sobre a região de Montejunto 

Este incidente aéreo não-identificado constitui sem dúvida, pelo seu alto nível de credibilidade e estranheza, um dos mais significativos da história da fenomenologia aérea não-classificada, nacional e internacional.

Tanto as condições de observação como o nível das capacidades e acuinidades técnico-profissionais das testemunhas envolvidas (três pilotos da Força Aérea Portuguesa).

O objecto começou a descrever círculos... Naquela manhã, o dia estava transparente e luminoso, com o céu limpo e visibilidade ilimitada. Três pilotos da FAP saíram da base aérea nº 2, situada na Ota, com destino ás suas zonas de treino. 

O Tenente Júlio Guerra começou por aperceber-se, cerca das 10:50, da presença de um objecto brilhante deslocando-se de norte para sul, a baixa altitude, sobre a região de Vila Verde dos Francos, serra de Montejunto.

Subitamente o referido objecto elevou-se bruscamente e colocou-se à mesma altitude do avião militar, uns 1500 metros. "Tratava-se de um objecto que parecia uma grande «bolha de mercúrio» constituída por dois hemisférios, sendo o inferior de cor avermelhada, metálica e brilhante. Na junção dos dois hemisférios, e no sentido equatorial, tinha uma espécie de protuberâncias. Teria cerca de dois metros de diâmetro real", explicou o tenente Guerra. 

A grande velocidade o engenho começou a descrever círculos em redor do monomotor, obrigando o piloto a fazer curvas apertadas para não o perder de vista. As tripulações das outras naves militares foram alertadas, bem como a torre da Base Aérea nº 2.

Inicialmente, o relato do tenente Guerra mereceu apenas alguns gracejos habituais nestas circunstâncias. Felizmente, cerca das 11:05, dois outros pilotos, tripulando uma outra aeronave, resolveram verificar com os seus próprios olhos a que se devia a excitação do seu camarada de profissão. 

Eram eles os alferes Carlos Garcês e António Gomes. Dupla perseguição ao desconhecido, enquanto o segundo avião não chegou ao local o tenente Guerra ia-se dando conta das incríveis evoluções e acelerações do pequeno objecto voador. 

Os cálculos efectuados sugerem que o engenho desconhecido levava sensivelmente meio-minuto a descrever uma volta com o diâmetro de 7 km e um perímetro na ordem dos 21 kms. 

Contas feitas, a sua velocidade média ultrapassa os 2500 kms/hora! A partir do momento em que a segunda aeronave militar se juntou à do tenente Guerra, os outros dois pilotos puderam também seguir as suas evoluções.
Nesta altura, o tenente Guerra tentou, com algum risco, interceptar o engenho, mas este desviou-se e, animado de grande velocidade, descreveu uma última curva e afastou-se para sudoeste, perdendo-se da vista dos três pilotos. Eram 11 horas e 15 minutos. 

Fonte: «Anomalia - Volume 3 de 1995» e Portugal Misterioso, selecções do Reader's Digest

Página de José Garrido

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